RESUMO IAIÁ GARCIA, de Machado de Assis
Iaiá Garcia foi escrito em 1878 e a trama se desenrola entre os anos de 1866 e 1871. Casamentos arranjados, amores proibidos e jogos de interesse compõem este painel que retrata a sociedade contemporânea ao autor.
Uma história singela, ao gosto romântico e um tanto convencional, em Iaiá Garcia, Machado de Assis começa a revelar as qualidades que mais tarde farão dele um grande romancista: a finura de estilo, o senso de humor que já reponta aqui e ali, a recriação de ambientes, a exata caracterização de personagens, principais ou secundários, como Raimundo, o preto africano, escravo liberto e inteiramente dedicado a Luís Garcia. Mas está longe ainda dos seus grandes momentos de criação literária, que se iniciam a partir do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Iaiá Garcia antecipa a experimentação das Memórias Póstumas de Brás Cubas, e portanto, este romance não se encaixa na primeira fase de Machado propriamente dita, mas deve ser considerado como uma obra de transição
O último dos romances da primeira fase de Machado de Assis, Iaiá Garcia apresenta uma clara influência de José de Alencar; os personagens e a trama são tipicamente românticos, mas já pode se ver que algo não está totalmente romântico: personagens secundários mais realistas e nada de vilões; os amores de Jorge por Estela e de Procópio por Iaiá são honestos, mas efêmeros; Estela recusa o casamento não por não amá-lo, mas por diferenças de classe social (ela é mais pobre); e Estela e Luís não se casam por amor e sim por um misto de estima e conveniência.
A personagem mais atuante é Estela, que verdadeiramente conduz a ação promovendo a felicidade dos que a cercam, como Luiz Garcia, Iaiá e Jorge.
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